sexta-feira, 10 de junho de 2011

Innocent time

                      Quem teve a ideia de

                      cortar o tempo em fatias,

                     que se deu o nome de ano,


 Nos trazendo a esperança, fazendo-a funcionar no limite da
exaustão.


Doze meses dá para qualquer ser humano se cansar e entregar
os pontos.


Aí entra o milagre da renovação e tudo começa

outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui em diante
vai ser diferente


 E tudo que já aconteceu fica para traz em um fracção de segundo

E tendo que pensar por que caminho prosseguir  ....
E  ainda tendo que escolher milhares de caminhos

 

O tempo é algo que
não
volta atrás.

Por isso plantei  minha flor no jardim do seu
coração.

Há um tempo em que é preciso abandonar as trilhas
que já fizemos



Que já têm o formato da nossa vida ...


E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre

aos mesmos lugares ...

É o tempo da travessia ...

E se não ousarmos fazê-la ...

Teremos ficado ... para sempre ...

À margem de nós mesmos...

Mas a tempo em  que ficar naquela trilha
trás aconchego e felicidade





 Chegou o tempo em que não se diz mais: meu Deus 

Pois não sabemos se ele esta mais a nossa escuta

Tempo em que não se diz mais: minha alma esta em
pranto



Porque a
alma já se partiu


E os olhos não choram.


E o suspiro faz transparecer um caminho que você não
vê inicio nem fim.


E o coração fica seco. 

Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra de teus olhos resplandece


E toda certeza, já não sabes se ira sofrer.

E avistasse de longe o teu fiel amigos. 
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?


Meus ombros suportam o mundo e ele não pesa mais que a mão de uma criança.

As guerras, as fomes, as discussões dentro dos
edifícios provam apenas que a vida prossegue


 Qual é a idade das primeiras palpitações, a idade

dos sonhos, a idade dos sentimentos , a idade de

Julieta; é a flor, é a vida, e a

esperança, o céu azul, o campo verde, o lago

tranquilo, a aurora que rompe, o lobo

que ruiva, Romeu que desce a escada de seda, o

último beijo que as brisas da manhã ouvem e levam, como um eco, ao céu.

Chegou um tempo em que não adianta para.

Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.

A viva apenas, sem justificação




O tempo passa... 

Mesmo quando isso parece impossível








Mesmo quando cada
batida do ponteiro dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma.

Passa do modo inconstante, com guinadas estranhas
e calmarias arrastadas, mas passa.

Quando uma porta da felicidade do  tempo se fecha,outra na
mesma procedência se abre


Mas costumamos ficarolhando tanto tempo 
para a que se fechou
 
que não vemos a que se abriu.


Então torno a me perguntar


De que são feitos
os dias?
 
De pequenos desejos,
 vagarosas saudades, silenciosas lembranças. 


Entre mágoas sombrias,
momentâneo lampejo: 
Vagas felicidade, de grande esperanças. 


De loucuras, de crimes,
 de pecados, de glórias 
do medo que encadeia
 
todas essas mudanças.
 

Dentro deles vivemos,
 
dentro deles choramos, 
em duros desenlaces
 
e em sinistras alianças...



O tempo nos aproxima
cada vez mais, e nos afasta em decisões que 
nos reduz
a um só verso e uma rima
de mãos e olhos vendados,
O choro e que fez
meu clima

O tempo é todo vestido
de amor e tempo de amar.










O meu tempo e o teu
transcendem qualquer medida.

Além do amor, não há nada,

amar é o sumo da vida.

Pois só quem sentiu escutou

o apelo da eternidade que limpa a ferida".



Aos que a riqueza toca 
O ouro irrita a pele. 

Aos que a fama bafeja
 

Embacia-se a vida.
 

Aos que a felicidade olha

O sol, virá a noite.
 


Mas ao que nada espera
 

Tudo que ouvem é um grito

Seja ela a voz da sabedoria 

O apenas a voz de uma pessoa em aflito


 Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, não se discute os ponteiros.


Hoje não a lastimo.

Não há falta na ausência.

A ausência é um estar em mim.

E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos

meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque na sua ausência assimilada,
Só o tempo  a rouba  de mim..





                                                                                    avila walison






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